O pacote de aumento de impostos do governo Dória segue dando o que falar e repercutindo no setor do agronegócio. Depois de voltar atrás no aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para insumos, fertilizantes, alimentos e manter a isenção da taxação da energia rural, que impactava granjas, o setor leiteiro ficou de fora.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) divulgou uma nota onde esclarece que, o setor leiteiro não foi contemplado e que os acordos formalizados podem abranger a indústria de laticínios, mas excluem o segmento de produção de leite.
Produtores e cooperativas rurais vinculados à comercialização de leite pasteurizado e cru passarão a ser taxados. A comercialização do leite pasteurizado, por exemplo, que era isenta, continua sendo tributado em 4,14%. Já o transporte intermunicipal de leite cru e pasteurizado teve alíquota majorada de 5% para 6,5%.
A medida afeta diretamente nove mil pequenos produtores paulistas e pode repercutir no aumento do preço do leite e derivados ao consumidor. “A entidade, juntamente com produtores rurais, sindicatos rurais, cooperativas e a Associação dos Produtores de Leite (Abraleite), continua atuando com o objetivo de sensibilizar o governo paulista sobre o inoportuno aumento do ICMS na cadeia produtiva do leite”, diz a nota.
Fonte: Agrolink